eu sei que, pela lei dessa alteração, eu recorro ao ruim e esse cérebro - um quebrado e ridículo gelatinoso - irriga e irriga. tornando mais nítido, mais vívido. mais hoje o remorso. e se continua mordendo. como se esquecer não fosse uma opção ou questão de tempo. refrata no corpo. cogito se alguma vez já me vi realmente , fitando de cima esse corpo como se ele eu não o fosse, arriscando os espelhos e as inconsistências que denunciam. e só há um ódio côncavo eu só consigo contemplar o que seria e poderia ter sido e se eu não tivesse me tornado essa massa cinzenta, amorfa, molenga e fraca, sem rosto ou chance de riso, sem os buracos dos olhos...? e se houvesse a escolha de não berrar tão feio e incômodo sempre que me venho à noite é àquele dia que descobri não estar grávida e você me disse que havia outro corpo. que outro corpo de mulher fora e ainda era possível. e estampou no meu a revolta por ser absurdo e incompetente. e sem poder decidir, antes de qualque...